COLUNA DO MARCO LIMA

Tupi troca Moacir Jr. por Felipe Suriane.

Pretendia escrever sobre o empate de 2x2 entre Tupi e Caxias-RS, mas, o noticiário com as despedidas protocolares do treinador Moacir Jr. em acordo com a direção do clube, ganham prioridade na presente coluna. Era preciso alguma medida para fazer o time reagir emocionalmente e resgatar as atuações convincentes do Campeonato Mineiro e da Série D de 2011, quando o time esbanjava confiança e vencia, dentro ou fora de casa, na imposição tática. Ouvi atentamente, em duas emissoras, as entrevistas de Moacir e Cloves Santos, vice de futebol. Entendi que ao recusar as soluções preconizadas pelo treinador para a reabilitação, ou seja, a contratação de reforços indicados e a vinda do restante de sua comissão técnica para JF, o clube optou por um voto de confiança em seus jogadores e profissionais técnicos, julgando-os capazes de produzirem a virada na campanha da série C. Apenas o tempo nos mostrará com clareza a motivação dessa má fase carijó na série C. Mas, observando os dois jogos em casa e alguns lances de partidas fora, senti falta de atitude, de jogo adequado a uma disputa complexa, com objetivo de acesso. Os gols sofridos e perdidos beiram o absurdo. Ninguém desaprende a jogar, tanto no coletivo quanto no individual, no prazo de sessenta dias. Assume interinamente o auxiliar de sucessivos treinadores carijós, Felipe Suriane, que em participação no Futebol Show da Globo, na vitória do Tupi de 2x1 sobre o América, identifiquei como o grande promotor da união do elenco. Alguns torcedores, inclusive eu, na transição Grasseli-Moacir, chegamos a defender o nome do Felipe como treinador efetivo. Tomara que a interinidade sirva de combustível para a reação carijó, com muita confiança e outra atitude. Anda em curso uma operação virtual de Volta, Drubscky. Será a melhor escolha, dadas as condições de estrutura do futebol carijó? A semana de trabalho e o resultado no Serra Dourada irão nos responder.