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Sem a bola o Uberaba ficava praticamente em duas linhas de quatro, tentando encurtar os espaços do Galo e assim também compactar mais a equipe. Cuca fez uma espécie de losango no meio, com Donizete e Pierre mais presos na marcação, Serginho marcando e abrindo pela direita e Danilinho como enganche. Como o time do Uberaba joga muito pelo meio, acertou Cuca em montar um time consistente nessa faixa de campo, soltando o leve Danilinho para flutuar no ataque com Guilherme e André. Faltou para o time vermelho e branco uma ligação mais efetiva entre meio e ataque, afinal seus meias de criação jogaram muito abertos.
Se o trabalho de Moacir Júnior no Tupi é marcado por uma grande e efetiva diversidade tática, no Atlético de Cuca não é diferente. Enfrentando muitos problemas de ordem médica e de suspensão, o treinador alvinegro não conseguiu repetir o time uma vez sequer nessa temporada. Desta feita, tem diversificado o desenho tático para aproveitar melhor as peças que tem a disposição. Contra o América/MG, clássico vencido pelo Atlético, desta forma jogou o time de Cuca, num aberto e ofensivo 4-2-3-1:
Contra o Villa Nova, jogo que fiz a análise, o Galo de Belo Horizonte jogou em outro esquema, sendo este um típico 4-2-2-2, que em certas horas se transformava num 4-2-3-1. Assim jogou o Atlético contra o Leão do Bonfim:
Com certeza Tupi e Atlético, em Juiz de Fora, será um grande duelo, além da inteligente disputa tática que verificaremos entre Cuca e Moacir Júnior, dois grandes treinadores. O treinador atleticano, assim como o comandante Carijó, deu padrão tático para a equipe e maneja com sabedoria as peças do elenco. Um exemplo foi à entrada de Mancini no jogo de hoje contra o Uberaba, que alargou o esquema do Uberaba e transformou uma vitória pálida em goleada. Estou aguardando com ansiedade essa rinha de galos. Qual seu favorito? Aguardo seu comentário!
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