COLUNA DO MARCO LIMA

Tradição e Rivalidade no Clássico dos Galos.

Bastaria ao Tupi um empate, aliados aos resultados dos demais jogos da rodada para conquistar o titulo mineiro do interior, a vaga nas semifinais da competição e, com uma possível terceira colocação, disputar uma vaga na Copa do Brasil de 2013. Objetivos, todos, adiados para o próximo fim de semana, em que jogaremos contra o Atlético, em casa. Tudo decorreu da antes improvável derrota para o Democrata de 2x1, que acabou por acontecer na pressão, na moral, na vontade do adversário de lutar para não ter seu rebaixamento decretado. O Tupi perdeu para seu principal defeito, a falta de gols decisivos quando mais são necessários. O capricho nos passes, as finalizações precipitadas pela ansiedade e a quantidade de gols perdidos pesaram em Governador Valadares. Pouparei a galera de desculpas esfarrapadas para a derrota. Bombas e rojões na madrugada, 5 cm de grama alta, calor de mais de 30°. Nada disso determina uma derrota improvável de um time considerado, até então, a sensação do campeonato para o lanterna, sem volume de jogo, sem padrão tático, uma caricatura de time. Eles acertaram dois chutes que entraram. E o goleiraço, em tarde infeliz, aceitou. Que venha o Atlético, irritado, magoado por ceder o empate de 2x2 ao Cruzeiro, em jogo que poderia ter goleado. Ao Galo de BH interessa manter a liderança e vantagem na semifinal. Durante a semana, jogo em Manaus contra o Penarol-AM, pela Copa do Brasil, viagem desgastante, maratona até sábado, dia de chegar a Juiz de Fora. Será que Cuca irá de misto no MH? No Tupi, apenas Michel ficará de fora, suspenso. Teremos uma semana de ansiedade, tensão, muito trabalho, em Vespasiano e Santa Terezinha. Mas, prevejo jogo festivo, disputado e com final feliz. Só um desastre completo tira o Tupi do rumo das semifinais e do hexa do interior.

Imagem: Facebook de Ricardo Wagner