COLUNA DO MARCO LIMA

Tupi 180 graus.

O Tupi deixará como marca na sua campanha no Campeonato Mineiro de 2012, ano festivo, de celebrarmos o Centenário, a capacidade de reagir às três derrotas iniciais, com zero ponto e zero gol, para somar quatro vitórias, subir ao G4 e tornar-se candidato a condição de semifinalista da competição. O segredo da reação foi admitir erros de estratégia e escolher o memento ideal para corrigi-los. A mudança de treinador aconteceu em tempo hábil e em consenso entre clube, torcida e imprensa esportiva. Moacir Jr, que no passado recente montou um dos melhores times da década carijó, retornou em um momento de dificuldade, com a tarefa de resgatar a imagem de um time campeão, cuja base foi mantida e teimava em não encaixar, jogando encolhido, sem confiança e força ofensiva. Em menos de dois meses, trabalhando silenciosamente, treinando fundamentos, testando jogadores e desenhos táticos, o resultado está sendo muito bom. Mudaram totalmente a postura em campo, a confiança, o jogo coletivo e atuações individuais. Moacir chegou ao time próximo da verdadeira competitividade. O Tupi dá mostras de que vai atingir um bom nível de rendimento, justo nas rodadas decisivas, para virar semifinalista e conquistar uma vaga mineira na Copa do Brasil de 2013. Guarani, Caldense e Nacional de Nova Serrana tem chances na disputa com o Tupi, faltando três rodadas e duelos emocionantes, para a definição da vaga. Em Sete Lagoas, na quarta, 28, um jogo a vista de todos, pela TV aberta, muito difícil, que vai definir os rumos do Galo na competição. O Coelho, que vem de derrota em clássico para o Cruzeiro, vai lutar pela vitória e pela garantia na terceira colocação. Muitas variáveis vão influir no resultado. Inclusive o bom retrospecto do Tupi contra o América, fora de casa.