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Marco Lima
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segunda-feira, 16 de abril de 2012

COLUNA DO MARCO LIMA


ISSO AQUI É TUPI, UAI!!

Um domingo de sol em Juiz de Fora, jogo festivo, clima tenso, de decisão, de final de Copa do Mundo para o Tupi e um estorvo para o Atlético, preocupado em não perder a liderança e em ambiente tenso, após ceder o empate no último clássico contra o Cruzeiro. Cuca, sob desfalques, improvisou um time sem graça, com uma mistureba de zagueiros e volantes envolvidos pelo entusiasmo do Tupi no primeiro tempo. O zero no placar foi injusto para o time carijó, com o carnaval de Henrique e Salino pelo setor direito e as duas chances de gols desperdiçadas por Ademilson e Salino. No intervalo Cuca sacou Rafael Marques e Escudero, na tentativa de equilibrar o jogo. Neto Berola e Lima entraram na equipe para organizar o desarranjo inicial, sem sucesso. Nem sombra do Galo esfuziante no ataque. Cientes dos resultados de Nova Serrana e do Castor Cifuentes, Tupi e Atlético pisaram conjuntamente no freio, diminuíram o ritmo e sob algumas vaias gastaram boa parte do segundo tempo trocando passes no meio campo, sem ameaças de gols. Confesso que, como torcedor, fiquei irritado e insatisfeito, mas, boleiro que sou, desde os anos 70, rendi-me ao ritual da necessidade de um time como o Tupi, calejado por eventos anteriores (oi, Condé!) colocar o regulamento de uma competição debaixo do braço e jogar em função dele. Fim de primeira fase. Termina mais uma saga típica do Tupi 100 anos. Partimos do zero ponto, do zero gol, das trevas da zona do rebaixamento para as luzes da festa do G4, das semifinais do Mineiro. Que venham mais duas doses de Tupi e Atlético. Agora pra valer, a busca é de uma vaga na decisão, uma façanha inédita para o Tupi, possível, já conseguida no passado recente por Caldense e Ipatinga. A belíssima festa dos 15 mil presentes no jogo de ontem nos encoraja a tentar voos mais altos na espaço aéreo do futebol. Agora é hora de concentração, de boca fechada e moderação. Que os guerreiros contenham a justa euforia e a deixem em nossas mãos. Domingo, 22 de abril do ano do centenário. Começa a caminhada do Tupi, de Juiz de Fora, da Zona da Mata, do interior de Minas rumo à decisão do Campeonato Estadual. Falidos, ultrapassados, sem graça, fadados ao fracasso e a mesmice são os outros. O nosso é puro êxtase, alegria vinda das arquibancadas e tribunas de imprensa, compromisso, vontade e união, do campo de jogo. 

1 comentários

Anônimo

Sensacional sua Crônica meu amigo, somos Tupi, não é sem motivos, uai!

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